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Preço dos genéricos vai sofrer quatro cortes ao longo de 2011

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Preço dos genéricos vai sofrer quatro cortes ao longo de 2011

Em Abril, como já anunciou o Governo, os medicamentos vão descer devido à revisão anual dos preços, tendo por base os quatro países de referência para Portugal.

Os medicamentos devem baixar de preço quatro vezes durante este ano em Portugal, estimou hoje a associação dos genéricos, no Parlamento.

O presidente da Associação de Medicamentos Genéricos (Apogen), Paulo Lilaia, disse na comissão parlamentar de saúde estimar que o preço dos genéricos caia em Maio, Julho e Outubro.

Em Abril, como já anunciou o Governo, os medicamentos vão descer devido à revisão anual dos preços, tendo por base os quatro países de referência para Portugal: Espanha, Grécia, França e Itália.

No mês seguinte, é feita a revisão do preço dos genéricos, que devem ter depois revisões de preços em Julho e Outubro. De acordo com Paulo Lilaia, não sendo permitido que estas revisões impliquem um aumento do preço, os genéricos deverão baixar nestes três períodos.

Segundo o presidente da Apogen, entre Junho de 2010 e Janeiro deste ano, o preço dos genéricos desceu em média 25%.

Tomando como exemplo estas alterações previstas, o presidente da Apogen disse ainda que o processo de mudança de preço nas embalagens dos remédios é caótico. “Não temos nada contra o preço nas embalagens. Mas se for reposto, tem de haver um prazo suficiente para que [os antigos] sejam escoados”, sugeriu.

A Apogen estimou ainda que a prescrição por substância activa possa aumentar os custos com medicamentos e alertou para a confusão a que poderá levar os doentes, ao permitir uma troca sistemática de remédios.

Aos deputados, Paulo Lilaia transmitiu ainda a sua preocupação quanto ao impacto da prescrição por substância activa na indústria farmacêutica: “Levaria à destruição da indústria de base nacional. A indústria farmacêutica portuguesa seria aniquilada”.

In RR

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A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.