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Associação Portuguesa de Psicogerontologia

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Perda auditiva aumenta solidão

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Perda auditiva aumenta solidão

Inclinam-se para ouvir quem fala. Queixam-se de que são os outros que falam entredentes. Aumentam o som da televisão. Falam muito alto ou muito baixo. Dão respostas inadequadas. Evitam situações de convívio. Estes são alguns dos sintomas de perda de audição, que – entre os idosos – representa um risco acrescido de isolamento e de depressão. Estudos internacionais demonstram que quanto maior a deficiência auditiva mais profunda é a solidão, a desconfiança e o impacto na auto-estima do idoso.

Presbiacusia é a designação do processo natural que, afectando as estruturas constituintes do ouvido, implica a perda de audição ao longo da vida. Inicia-se aos 20 anos e torna-se mais evidente depois dos 50. Tendo em conta a esperança de vida cada vez mais alargada nas sociedades desenvolvidas, não é difícil prever o aumento do número de pessoas afectadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, são neste momento cerca de 500 milhões em todo o Mundo. Daqui a cinco anos serão 700 milhões. Em Portugal cerca de 34 por cento da população com mais de 65 anos sofre de perda auditiva – 650 mil pessoas.

Os estudos realizados, nomeadamente pela enfermeira britânica Wilma Phipps, permitem estabelecer relação entre a deficiência auditiva e a solidão e baixa de auto-estima: quanto maior a incapacidade de ouvir os outros, maior o sentimento de isolamento, superior nas mulheres.

Muitas vezes os familiares não lidam bem com a perda de audição dos idosos. Evitam a conversação e limitam-se a informá-los dos assuntos essenciais.

“Desta forma a pessoa idosa adquire o sentimento de constrangimento perante a sua dificuldade em ouvir, o que propicia o surgimento de um quadro depressivo”, alerta a enfermeira Leonor Monteiro.

Fonte: Correio da Manhã

Associação Portuguesa de Psicogerontologia

A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.