APP - Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Participação da APP com os Médicos do Mundo – Outubro 2012

17.05.13 · INFORMAÇÕES APP


“MEXA-SE… PARA UMA VIDA MELHOR” – BALANÇO DA 6ª SESSÃO DO CICLO DE CONFERÊNCIAS “SABER MAIS, VIVER MELHOR”

Tal como havíamos anunciado, no passado dia 24 de Outubro, integrada no Ciclo de Conferências “Saber Mais, Viver Melhor”, realizou-se mais uma sessão, desta vez, a sexta, sob o tema “Mexa-se… para uma vida melhor”. Esta iniciativa tutelada pelo projecto de MdM, ‘Viver Saudável’, contou com a Dra. Maria João Quintela como oradora. Uma vez mais, o balanço é muito positivo ou não capacitasse a audiência com dicas muito valiosas e úteis para uma vida em pleno, uma realidade possível também na Terceira Idade. Saiba mais mediante o testemunho presencial de Helena Ramos, estagiária de MdM, autora da peça que lhe facultamos já de seguida… 

               Fotos: Helena Ramos – MdM 

O público-alvo, os beneficiários do ‘Viver Saudável’, um projecto que tem como objectivo melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas no Bairro da Picheleira e arredores através de actividades socioculturais, serviços de saúde e visitas domiciliárias, estavam muito bem-dispostos. A oradora convidada para esta sessão, a Dr.ª Maria João Quintela, além de médica geriatra, divide-se em múltiplas actividades, assumindo, entre elas, o cargo de Presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia e, ainda, Consultora da Direcção Geral da Saúde no que concerne a assuntos relacionados com a Terceira Idade. Ao longo da sua exposição reflectiu sobre a questão ‘O que é o envelhecimento activo?‘, a propósito do mote designado pelo Parlamento Europeu para 2012: Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações’. Fê-lo de forma enérgica, divertida e acessível, criando bom ambiente, participação e diálogo. 

A Dr.ª Maria João Quintela iniciou a sessão desconstruindo conceitos erróneos ou “mitos” populares, como por exemplo, que mulheres e homens envelhecem da mesma maneira, que as pessoas idosas, no seu quotidiano, não contribuem com nada de útil para a sociedade civil, resultando apenas num fardo económico, etc. Sublinhou-se, acima de tudo, que envelhecer é um direito humano. Entre o envelhecimento activo (e feliz!), destacou-se ainda continuamente a necessidade de cuidar do corpo e da mente, do envolvimento social, da participação em actividades, do treino da coordenação física, da denúncia dos maus tratos e injustiças face aos idosos, mantendo-se, assim, a dignidade. Por fim, falou-se da importância de quebrar o ciclo “cama, cadeira, cama”, o qual prejudica não só os músculos, mas também a mente sã. A conclusão da sessão pautou-se por risos, fortes aplausos e muito ânimo expressos por uma audiência composta por 27 elementos.