Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Idosos e deprimidos mais satisfeitos com cirurgia plástica

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Idosos e deprimidos mais satisfeitos com cirurgia plástica

A satisfação com os resultados da cirurgia estética parece ser mais evidente entre as pessoas mais velhas e entre aquelas que estão sob tratamento da depressão, revela um estudo publicado na revista “Archives of Facial Plastic Surgery”. 

Para o estudo, investigadores da clínica californiana Premier Plastic Surgery, nos EUA, avaliaram 51 pacientes submetidos a algum tipo de cirurgia plástica facial entre 2007 e 2008.

Foi verificado que os pacientes com mais de 53 anos ficavam mais felizes com o resultado da cirurgia do que os mais jovens. De igual modo, as pessoas que estavam a ser tratadas para a depressão demonstravam maior satisfação com os resultados do que aquelas que não estavam em tratamento. 

Para determinarem o grau de satisfação, os investigadores analisaram dados demográficos dos pacientes e os resultados de um teste psicológico a que foram submetidos e que avaliou a propensão para o optimismo ou pessimismo e a autopercepção dos pacientes em relação aos resultados da cirurgia. Com estas informações, foi traçado o perfil dos pacientes mais propensos a ficarem satisfeitos com a cirurgia. 

“A capacidade de identificar as características – psicológicas, sociais ou demográficas – dos pacientes na fase pré-operatória pode ajudar a prever a insatisfação com a cirurgia plástica facial, dados altamente úteis para os cirurgiões”, apontou à EurekAlert a líder da investigação, Jill L. Hessler.

O estudo não determinou, contudo, as razões pelas quais os idosos e as pessoas com depressão foram mais propensas a sentir satisfação com os resultados da cirurgia.

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A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.