Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Estudo associa velocidade da marcha à longevidade depois dos 65 anos

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Estudo associa velocidade da marcha à longevidade depois dos 65 anos

A velocidade da marcha parece estar ligada à longevidade das pessoas com mais de 65 anos.

 

Segundo estudos publicados hoje no jornal da associação médica norte-americana (JAMA).

“O número antecipado de anos a viver para os homens e as mulheres aumenta com a velocidade da sua marcha”, escrevem os autores da comunicação publicada no número do JAMA datado de 05 de janeiro, divulgado pela AFP.

Os estudos, que incidiram sobre um grupo extenso de indivíduos dos dois sexos, apuraram que a longevidade normalmente esperada para uma certa idade começa a aumentar a partir de uma velocidade de um metro por segundo. A velocidade média dos participantes foi de 0,92 metros por segundo.

Esta investigação baseou-se em dados recolhidos entre 1985 e 2000, junto de 34.485 indivíduos, dos quais 80 por cento brancos e 59,6 por cento mulheres, com uma idade média de 73,5 anos.

Os investigadores constataram que a velocidade da marcha está ligada às diferenças na probabilidade de sobrevivência dos participantes de todas as idades e de ambos os sexos.

 Mas é especialmente cerca dos 75 anos que este parâmetro permite prever melhor a longevidade a dez anos, num intervalo de 19 a 87 por cento para os homens e de 35 a 91 por cento para as mulheres.

Os autores do estudo, liderado por Stephanie Studenski, da Universidade de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, concluíram que a velocidade da marcha é tão pertinente para prever a longevidade como a idade, o sexo, as doenças crónicas, um passado de fumador, o índice de massa corporal ou a tensão arterial.

In Jornal de Notícias

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