Associação Portuguesa de Psicogerontologia

«DIZEM QUE OS MILAGRES EXISTEM» | RECEITAS DA SESSÃO DE 28 DE SETEMBRO REVERTEM PARA A ALZHEIMER PORTUGAL

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«DIZEM QUE OS MILAGRES EXISTEM» | RECEITAS DA SESSÃO DE 28 DE SETEMBRO REVERTEM PARA A ALZHEIMER PORTUGAL

«Dizem que os Milagres Existem»

A peça «Dizem que os Milagres Existem» de Guilherme Filipe está em cena no Comuna Teatro de Pesquisa de 15 de Setembro a 1 de Outubro, todas as quintas, sextas e sábados às 21.30h.

As receitas da sessão de dia 28 de setembro revertem para a Alzheimer Portugal.

Compre aqui o seu bilhete: http://ticketline.sapo.pt/evento/DIZEM-QUE-OS-MILAGRES-EXISTEM-15541

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Sinopse

A história da profunda amizade entre Arkadi e Vassia poderia ser um tema banal para uma novela, se não tivesse sido escrita por Dostoievski, com a mestria narrativa que o caracteriza. Muito antes dos Irmãos Karamazov, já se enuncia em Coração Fraco essa visão singular, invulgar e original, quase um idealismo pueril, em comparação com o depuramento de sentimentos que as sociedades contemporâneas têm vindo a desenvolver. Foi porventura esse espírito que fascinou a juventude de Fábio Ferreira na pureza do seu idealismo e o levou a querer partilhá-lo com o público nesta versão dramática de “Dizem que os milagres existem.”
Do drama à cena vai, todavia, um passo que exige a envergadura da contextualização temporal apropriada ao destinatário, para que este possa desfrutar desse idílio sentimental. Forçoso se tornou domesticar o universo da velha mãe Rússia, e conferir-lhe uma universalidade sem fronteiras. No fundo, encontrar a essência do seu autor e conferir-lhe a aparência do seu recetor na função teatral. A história de Arkadi e Vassia transforma-se na história de André e Vasco, tão comumente normais, quanto os espectadores que a ela assistirem.
Encontrar a atualidade tornou-se na procura dos objetivos narrativos e na sua forma de teatralização. Entre o diálogo descomprometidamente vivo e o monólogo introspetivo, o espetáculo procura partilhar com o espectador os sentimentos que vão povoando as mentes dos seus protagonistas. Alegria e tristeza, riso e choro, coexistem como reflexos de qualquer quotidiano. O autossuficiente André será o grande apoio do inseguro e ingénuo Vasco, e, quando este for vítima de demência precoce, veremos em André o cuidador desvelado do amigo. Como todos os cuidadores de pessoas portadoras de síndromes demenciais, André não ficará imune a esse problema. O sofrimento que sente será redimido pela memória positiva do passado vivido, embora o seu coração forte ostente a fragilidade de que todos somos portadores neste percurso que o ser humano vai trilhando segundo as escolhas que for fazendo.

Associação Portuguesa de Psicogerontologia

A Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos e de âmbito nacional, dedica-se às questões biopsicológicas e sociais inerentes ao envelhecimento e às pessoas idosas, visa a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, e de uma sociedade mais inclusiva para todas as idades, promove novas mentalidades e combate estereótipos negativos relativamente à idade e ao envelhecimento.